Para digerir o terror, plante um jardim.
Que o brilho de teu sorriso de Girassol
estiole teu Tagetes interior
Com o afeto de uma Centáuria
e a poesia de uma Camélia
teu peito exale Clematides
Que o Dente-de-leão profetize a derrocada
do mais vil Jacinto enclausulado em ti
Com amor, que floresca o Lirio-do-vale.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Conversão do mundo
Como grãos de areia que te escapam por entre os dedos
mingua-se em pó o imponente Coliseu
em cada etéreo, porém eterno recorte de instante
em que minha existência esbarra na tua.
Tudo vai ruindo sem medida
Os gladiadores perecem
O público adormece
O brilho se ofusca
O concreto é engolido pelo invisível
As cortinas se fecham
Sem medida, tudo perde o do e vira tu.
mingua-se em pó o imponente Coliseu
em cada etéreo, porém eterno recorte de instante
em que minha existência esbarra na tua.
Tudo vai ruindo sem medida
Os gladiadores perecem
O público adormece
O brilho se ofusca
O concreto é engolido pelo invisível
As cortinas se fecham
Sem medida, tudo perde o do e vira tu.
domingo, 23 de novembro de 2008
Um passo a mais
Algo estranho o pé sentiu
O estímulo desafiou o corpo
E a memória, conhecedora da dor, geriu o terror
Do pé fez-se uma tonelada
Do suor, uma enxurrada
Revelou-se o rato
As sensações pulsaram mais fortes
As certezas se depauperaram
As ameaças destruíram os laços
E da carne, ergueu-se a pedra
Que ao passo seguinte abnegou-se
E à alerta rogou-se em sangue corrente
Mas o tempo dita a necessidade do adiante
E ao passo seguinte, Futuro do Presente.
O estímulo desafiou o corpo
E a memória, conhecedora da dor, geriu o terror
Do pé fez-se uma tonelada
Do suor, uma enxurrada
Revelou-se o rato
As sensações pulsaram mais fortes
As certezas se depauperaram
As ameaças destruíram os laços
E da carne, ergueu-se a pedra
Que ao passo seguinte abnegou-se
E à alerta rogou-se em sangue corrente
Mas o tempo dita a necessidade do adiante
E ao passo seguinte, Futuro do Presente.
domingo, 2 de novembro de 2008
Ao finado corpo
Por mais que a dor plante o sofrimento
Por mais que os pulsos da vida, a morte os apague
Por mais que a ausência física desvitalize os sonhos
O fim não houve
Pois tua presença de espírito aguça nossos receptores de paz
Pois tua imagem na memória faz nosso peito pulsar mais acelerado
Pois teu amor ceifa a maldade pela raiz
Pois teu fim nada mais é que prosseguimento da tua luz
Por mais que os pulsos da vida, a morte os apague
Por mais que a ausência física desvitalize os sonhos
O fim não houve
Pois tua presença de espírito aguça nossos receptores de paz
Pois tua imagem na memória faz nosso peito pulsar mais acelerado
Pois teu amor ceifa a maldade pela raiz
Pois teu fim nada mais é que prosseguimento da tua luz
Amanhã, ao encontro do novo
Amanhã, será um novo dia
E eu vou criar felicidade onde não há
E pôr sorrisos em lábios inexistentes
E mudar o relevo de corações desconhecidos
E abrir estradas em densas matas
Porque nesse novo dia
Eu quero um novo caminho traçar
Subir uma escada com nossos dedos entrelaçados
No caos das tempestades, agarrar-te
E fazer-nos unicidade
Amanhã e sempre e para todo o sempre.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Mas eu acredito em Deus
Mas eu acredito em Deus
E ele me confidenciou que esse longo dia vai terminar
Não disse hora, não relatou modos, não proferiu detalhes
Mas me garantiu que vai findar
E é esse o novo chão que eu tento pisar.
E ele me confidenciou que esse longo dia vai terminar
Não disse hora, não relatou modos, não proferiu detalhes
Mas me garantiu que vai findar
E é esse o novo chão que eu tento pisar.
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