Como grãos de areia que te escapam por entre os dedos
mingua-se em pó o imponente Coliseu
em cada etéreo, porém eterno recorte de instante
em que minha existência esbarra na tua.
Tudo vai ruindo sem medida
Os gladiadores perecem
O público adormece
O brilho se ofusca
O concreto é engolido pelo invisível
As cortinas se fecham
Sem medida, tudo perde o do e vira tu.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
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2 comentários:
jeito belo de ver o mundo, gostei.
acabei de descobrir mais um amigo poeta :D
passa lá no "no hablo" quando puder, tá? ando inventando coisas por lá ^^
beijos.
Nossa. Isso foi realmente lindo.
Mts imagens passaram aqui pelas retinas.
*E sinta-se à vontade para invador sempre. ;D
=*
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