Hoje, renego, abnego, nego.
Digo à carne pura, sua trajetória é infortúnio.
Digo à má sorte, eu sou a metáfora que te extingue.
Digo às horas, algemas destroçadas.
Digo às certezas; meus soluços, bastam eles.
Hoje, respiro rente à imensidão.
Digo à nobreza da existência, sonho é realidade.
Digo às estrelas, paisagem que irriga meus suspiros.
Digo aos grilos, prelúdio das nossas sinfonias.
Digo ao aconchego, me aperta mais forte!
Digo aos nossos ruidos baixinhos sussuros tenros
E emudeço.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Idílio que precede o encanto
Porque quando você chegar
a sinestesia do teu olhar acariciará minha pele
a textura do teu toque retalhará minha racionalidade
a simbiose das tuas expressões sequestrará meus sentidos
teu sorriso despretencioso ressoará no meu riso lacônico e infinito
tua esfuziante presença me reduzirá a um puhado de amor.
Amor sem necessidade, amor com simplicidade, amor de intimidade.
a sinestesia do teu olhar acariciará minha pele
a textura do teu toque retalhará minha racionalidade
a simbiose das tuas expressões sequestrará meus sentidos
teu sorriso despretencioso ressoará no meu riso lacônico e infinito
tua esfuziante presença me reduzirá a um puhado de amor.
Amor sem necessidade, amor com simplicidade, amor de intimidade.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Pra não dizer que não falei das flores interiores
Para digerir o terror, plante um jardim.
Que o brilho de teu sorriso de Girassol
estiole teu Tagetes interior
Com o afeto de uma Centáuria
e a poesia de uma Camélia
teu peito exale Clematides
Que o Dente-de-leão profetize a derrocada
do mais vil Jacinto enclausulado em ti
Com amor, que floresca o Lirio-do-vale.
Que o brilho de teu sorriso de Girassol
estiole teu Tagetes interior
Com o afeto de uma Centáuria
e a poesia de uma Camélia
teu peito exale Clematides
Que o Dente-de-leão profetize a derrocada
do mais vil Jacinto enclausulado em ti
Com amor, que floresca o Lirio-do-vale.
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