Algo estranho o pé sentiu
O estímulo desafiou o corpo
E a memória, conhecedora da dor, geriu o terror
Do pé fez-se uma tonelada
Do suor, uma enxurrada
Revelou-se o rato
As sensações pulsaram mais fortes
As certezas se depauperaram
As ameaças destruíram os laços
E da carne, ergueu-se a pedra
Que ao passo seguinte abnegou-se
E à alerta rogou-se em sangue corrente
Mas o tempo dita a necessidade do adiante
E ao passo seguinte, Futuro do Presente.
domingo, 23 de novembro de 2008
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